Em 2014, o Facebook surpreendeu ao separar o Messenger como um aplicativo independente, deixando muitos sem compreender o motivo por trás dessa decisão. Parecia que nem mesmo o Facebook tinha clareza sobre seus objetivos com essa mudança.
Conforme relatado pela Bloomberg, o Facebook está implementando no aplicativo principal da rede social algumas funções importantes do Messenger, como chamadas de voz e vídeo.
Inicialmente, as conversas e as chamadas estavam incluídas no Messenger, que era uma funcionalidade do aplicativo principal do Facebook. No entanto, a partir de 2014, os usuários foram obrigados a fazer o download de um aplicativo separado, o Messenger, para utilizar esses recursos.
A companhia está experimentando a funcionalidade nos Estados Unidos e em outras regiões. Connor Hayes, responsável pelo gerenciamento de produtos do Messenger, afirmou à Bloomberg que o objetivo é diminuir a necessidade de alternar constantemente entre os aplicativos do Facebook e do Messenger.
Outras funcionalidades do Messenger do Facebook estão sendo reintegradas ao aplicativo principal, conforme relatado pela Bloomberg. Além disso, o Facebook está testando uma versão reduzida da caixa de entrada do Messenger no seu aplicativo principal e unindo o Messenger com as mensagens diretas do Instagram desde setembro de 2020.
Segundo Hayes, o Facebook está mudando sua visão do Messenger, considerando-o mais como um serviço do que como um aplicativo independente. Assim, é possível que recursos do Messenger sejam integrados a uma variedade maior de produtos do Facebook no futuro.
Outra possível explicação para o Facebook estar considerando integrar todos os seus produtos de forma mais estreita pode ser o fato de que, em dezembro de 2020, a Comissão Federal do Comércio acusou a empresa de ser um monopólio e defendeu a separação do Instagram e WhatsApp como empresas independentes. Embora a queixa tenha sido rejeitada em junho de 2021, existe a possibilidade de o FTC retomar o mesmo argumento no futuro.
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